Como minimizar riscos em parcerias com startups? - Site - Autodoc - Institucional
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Nos últimos anos, o setor da construção tem vivenciado um aumento sem precedentes do número de startups, algumas delas recebendo investimentos significativos. Para se ter uma ideia, durante os primeiros nove meses de 2021, as startups brasileiras receberam R$ 33,5 bilhões de fundos de venture capital, segundo estudo da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP) e da consultoria KPMG.

Nos últimos cinco anos, o número de startups que atuam apenas na cadeia da construção e no mercado imobiliário cresceu 235%, segundo dados da Terracotta Ventures.  Em 2021 eram 839 construtechs e proptechs ativas.

Todo esse movimento é bastante salutar para um setor que carece de tecnologia e tem graves problemas de produtividade a serem resolvidos. Mas para as companhias que querem realizar negócios nesse ecossistema, é necessário lembrar que toda inovação está associada a riscos que precisam ser previamente mapeados. 

Alguns deles podem ser minimizados com boas práticas, seja para contratar um serviço ou para firmar uma parceria com uma startup. Confira a seguir algumas recomendações:

1) Avalie a capacidade da startup fornecer o que foi combinado

A depender da extensão, falhas no fornecimento de uma solução tecnológica podem ter resultados catastróficos para uma companhia, desde perdas financeiras a danos à imagem corporativa e à relação com o mercado. Por isso, vale certificar-se de que a construtech ou proptech tem condições técnicas de garantir a oferta do que foi oferecido.

2) Certifique-se de que requisitos jurídicos e legais foram atendidos

Toda empresa, seja uma grande companhia ou um pequeno negócio inovador, precisa estar atento a questões burocráticas como registros de funcionários, impostos, contratos, etc. Do contrário, coloca-se em risco o sucesso do negócio e, solidariamente, de seus parceiros. O BVA Startups Legal Report demonstrou que muitas startups negligenciam questões jurídicas e contábeis. Em média, 76,92% ainda não têm nem um contrato de sociedade assinado, enquanto 48,15% descumprem as convenções coletivas de trabalho aplicadas ao seu nicho de atuação.

3) Busque referências

Isso vale para qualquer relação de parceria ou contratação. Em especial no caso de softwares para a construção civil, é importante pesquisar a opinião do mercado sobre as funcionalidades oferecidas, a robustez tecnológica, a qualidade do suporte técnico e, principalmente, a disponibilidade da empresa para solucionar problemas.

4) Valorize a experiência dos profissionais

Uma startup pode ser um negócio novo, mas muitas vezes seus sócios e investidores carregam na bagagem anos de experiência de atuação no mercado. Vale prestar atenção nisso. Afinal, quem já esteve do outro lado e vivenciou as dores do setor, tende a ter melhores condições de desenvolver soluções úteis e objetivas, não é mesmo?

5) Confira se boas práticas de proteção de dados são utilizadas

Um ponto sensível quando falamos em plataformas digitais é a segurança de dados, ainda mais com a entrada em vigor da  Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Independente do porte da empresa, a proteção de dados deve estar no centro dos processos de informação. Por isso, é altamente recomendável que contratantes e usuários de soluções tecnológicas questionem seus fornecedores sobre o alinhamento das soluções oferecidas à LGPD.

Desde 2003 desenvolvendo soluções de TI voltadas para a cadeia da construção civil, a Autodoc faz parte da Ambar e tem uma trajetória marcada por um modelo de negócios totalmente dedicado a seus mais de dois mil clientes, sem jamais abdicar da mentalidade de startup.

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