Como as construtoras estão lidando com a Covid-19? - Site - Autodoc - Institucional
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A pandemia de Covid-19 virou a sociedade do avesso, impondo uma série de desafios, entre os quais, a necessidade de adaptar-se a um novo normal. Com as construtoras, não foi diferente. O novo coronavírus exigiu respostas rápidas, mudanças de processos e monitoramento dos trabalhadores. O objetivo é manter a produtividade e o andamento das obras, sem abrir mão da segurança das pessoas.

Uma pandemia nos canteiros

Itens como álcool em gel e máscaras faciais, assim como a higienização de ambientes e de equipamentos em intervalos menores de tempo, foram práticas que se tornaram rotineiras nos últimos meses.

Pesquisas realizadas entre as empresas do setor indicam que, de modo geral, essas ações têm surtido efeito. 

Em São Paulo, as últimas edições da pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19” detectaram baixos percentuais de contágio nas obras. Em junho, por exemplo, a sondagem mostrou que 2,5% dos trabalhadores foram afastados por suspeita de contaminação pelo novo coronavírus e apenas em 0,9% deles a doença foi confirmada. O estudo vem sendo realizado periodicamente pelo SindusCon-SP e pelo Seconci-SP.

Outros dados relacionados à Covid-19 nos canteiros foram levantados pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias). O estudo, que envolveu quarenta das maiores incorporadoras do país, detectou que em um universo de quase 68 mil funcionários ativos, a taxa de casos suspeitos foi de 0,4% e de infectados (com teste de Covid-19 positivo) de 0,2%. Esses dados referem-se à primeira semana de outubro de 2020.

Higiene e distanciamento

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em conjunto com centrais sindicais, elaborou uma lista de recomendações para o enfrentamento do novo coronavírus nos canteiros. A expectativa é a de que muitas dessas práticas em curso sejam incorporadas de forma definitiva, permanecendo mesmo com o fim da pandemia.

Entre essas ações, destacam-se:  

  • Disponibilização de itens como álcool em gel e lavatórios com água e sabão;
  • Higienização de ambientes e equipamentos em intervalos de tempo menores;
  • Mudança nos turnos e horários de refeição para evitar aglomerações; 
  • Home office total ou parcial para as pessoas que não trabalham em atividades de produção;
  • Higienização de todas as ferramentas, máquinas e equipamentos de uso manual, antes e durante a execução dos trabalhos;
  • Orientação dos trabalhadores sobre práticas de prevenção, em especial sobre o uso do álcool em gel no início dos trabalhos e, pelo menos, a cada duas horas;
  • Manutenção de ambientes ventilados, com a retirada de barreiras que impeçam a circulação de ar;
  • Restrição da entrada e circulação de pessoas que não trabalham no canteiro, especialmente fornecedores de materiais;
  • Afastamento imediato, com encaminhamento ao serviço médico, de pessoas com sintomas da doença;
  • Redução do número de pessoas que utilizam o transporte vertical simultaneamente. A recomendação é limitar o número de usuários trafegando nos elevadores fechados e nas cremalheiras.

Durante a pandemia de Covid-19, algumas construtoras adotaram medidas adicionais em seus canteiros, como a medição da temperatura corporal a laser de todos os trabalhadores a cada turno, e a aquisição de testes rápidos de sorologia.

A importância de evitar novos surtos

A gravidade da pandemia exige uma vigilância permanente nos canteiros para evitar que surtos de Covid-19 coloquem em risco a saúde das pessoas e o andamento das obras. Isso vale especialmente para o uso correto das máscaras de proteção facial, para a higienização constante das mãos e dos equipamentos de proteção individual, e para o distanciamento entre os trabalhadores nas obras e nas áreas de vivência.

Conte-nos, como o coronavírus impactou as atividades da sua empresa? Compartilhe suas impressões conosco no espaço de comentários! 

Cuide-se e até breve!

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